Com as galerias lotadas, servidores pedem a derrubada de mais
um veto da Prefeitura. O que não entendemos é que, construímos projetos junto
com a base do governo e, mesmo assim, a resposta é o veto. Com o nosso projeto da Agência Reguladora dos
serviços prestados pelo Município também foi assim. O governo alegou que não
cabe a nós apresentá-lo, mesmo depois de ter construído em parceria a proposta.
Então o que cabe a nós fazermos? Aquilo que a imprensa critica? Colocar nome de
rua?
Cabe a nós saber onde é empregado o dinheiro da população e o
que não cabe, é vermos o Poder Executivo, em todas as instâncias, municipal,
estadual e federal, usá-lo como se fosse seu, como se de nada tivessem que
prestar contas, como se fosse um dinheiro da família para abrir um grande
negócio de risco. Só que o negócio que eles administram é NOSSO. Nós somos o
patrão que trabalha até o meio do ano para pagar os impostos desse negócio, então
cabe ao Executivo prestar contas e, para isso, precisamos que o nosso
representante nesta parte, que é o servidor público, seja bem remunerado.
Precisamos que haja uma fiscalização capacitada e
comprometida com quem é o seu patrão, que é o agente pagador. Por que vetar um
projeto desses? Pra quê vetar uma agência reguladora? Para lá na frente
acontecer o que vemos na lava-jato?
Talvez, se tivéssemos mais agentes de fiscalização, não
estaríamos acompanhando esse escândalo, porque o servidor tem o compromisso com
o órgão para o qual trabalha. Aqui mesmo, em Porto Alegre, vimos o descontrole
no uso do dinheiro público na Procempa. Gastos que não condizem, altos
contratos para compras supérfluas. Agora querem congelar os concursos e as
convocações, como se o problema fosse o funcionalismo, assim como o governo do
Estado. Mas como fica os nossos Postos de Saúde? A Guarda Municipal, creches, estrutura
de arrecadação?
Por que o Município não cobra os seus impostos devidos, de
ISSQN e IPTU? Por que não vai atrás dos credores, e tira dos servidores? Parece
que é mais fácil beneficiar quem ganha muito e tirar de quem precisa.
Precisamos evitar que o Município termine como o Estado, com prejuízos em todos
os setores e sem ter para onde correr, ou como o Governo Federal, que de tanto
fugir da transparência, ruiu diante de tudo que estamos vendo hoje.
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